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quinta-feira, junho 11

SONETO QUATRO MÃOS


Tudo de amor que existe em mim foi dado.
Tudo que fala em mim de amor foi dito.
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado.

Tão pródigo de amor fiquei coitado
Tão fácil para amar fiquei proscrito.
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado.

Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não desse.

Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.

A minha força nunca seca,pois nasce e desagua num abraço manso.Não há foice que me alcance,pedras que me prendam,nem prece que me faça outra...Aceito com olhos de afeto aquilo que tiver de acontecer.

domingo, junho 7


De repente você me aproxima do que fui e da melhor parte que guardo dentro de mim. E você me faz querer as coisas que eu sempre quis e que por descuido estavam esquecidas no meu coração