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terça-feira, junho 22

SIM...PLES

Ali estava ela, caminhava calmamente como se as asas brancas que carrega as tirassem do chão, passava entre todos como uma forma mágica que se desprendia da realidade, pura entre os cacos da vida, deixava o perfume da mais doce flor no ar, dobrava o tempo, pausava tudo.


Sempre no mesmo horário ele esperava por ela, ela passava como uma borboleta mágica…
 
(Rui Espinheira)
 

Porque a voz dele me toca feito as mãos

e as mãos dele me envolvem feito fábulas.

E as duas, quando passeiam em mim

desabotoam

minhas mais

mal-comportadas

palavras.

Marla de Queiroz