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sábado, abril 24

"Ah, se eu pudesse me arrumar por dentro,

tudo calminho nas gavetas"

Ligia Fagundes Teles

"Minha alma é um bolso onde guardo minhas memórias vivas. Memórias vivas são aquelas que continuam presentes no corpo. Uma vez lembradas, o corpo ri, chora, comove-se, dança..."


Adélia Prado


Quem anda no trilho é trem de ferro, sou água que corre entre pedras: liberdade caça jeito.


[Manoel de Barros]
“Também acho uma delícia quando você esquece os olhos em cima dos meus.”

Chico Buarque

"Pense que eu cheguei de leve, machuquei você de leve, e me retirei com pés de lã. Sei que o seu caminho amanhã, será tudo de bom, mas não me leve"

Chico Buarque



"A flor também é ferida aberta; E não se vê chorar"

Chico Buarque

sexta-feira, abril 23




Não crie arrependimentos por aquilo que não foi feito.
Sejamos mais reais em nossas dores...

Fabrício Carpinejar


"Já tive torres internas que foram ao chão. Torres altas demais para mim, torres que nem chegaram a ficar concluídas, torres que me exigiram esforço e que me deram prazer, até que alguém, com uma frase, ou com um gesto, as fez virem abaixo. Tinha gente dentro, tinha eu..."


Martha Medeiros

Um dia branco, onde a salina do meu peito reflete todo olhar, toda doçura se perde no céu e seu azul pálido, o horizonte que queima esperanças…


Gota a gota, lágrima a lágrima a Lótus é regada… Cresce famigerada na amargura dos dias brancos e amargos.

{Bill}



"Seu sorriso derretia satélites e corações gelados."

Caio Fernando de Abreu


"Tenho amigos tão bonitos. Ninguém suspeita, mas sou uma pessoa muito rica."



"De cada dia arrancar das coisas, com as unhas, uma modesta alegria; em cada noite descobrir um motivo razoável para acordar amanhã."

Caio Fernando de Abreu

"Ele disse: não chore que chorar enfraquece.

Eu disse: mas às vezes é como a chuva que se precisa quando tem estiagem demais e tudo fica muito seco."

(Clarice Lispector)




Amigas  é o que fica depois da ressaca. É glicose no sangue. A serenidade.
(Fabrício Carpinejar)



Amo as que eu tenho. Conto nos dedos, mas elas são os melhores do mundo! ♥

"De meu, eu só tinha o sonho. Sei que é nos sonhos que os jardins existem."

- Rubem Alves -

quinta-feira, abril 22


"Se nos encontramos por acaso, porque insisto, então, em não nos perder também por acaso? (...)


Em que momento teremos nos perdido, em que olhar, em que noite, em que palavra? Em que piada sem graça, em que gozo forçado, em que indelicadeza? Em que desejo mal realizado? Em que exato momento nosso amor foi-se (...)? Que horas marcava o relógio, você viu? Eu não."


(Nilza Rezende)
"Achei um pouquinho mágico, mágico suave, você sabe - nós ali, lado a lado, falando praticamente das mesmas coisas."


(Caio Fernando Abreu)


"Até que num belo momento, depois de muito cansaço, depois de muito doer,


depois de muita neblina, depois de muita busca, sobretudo, a gente descobre,

contente que nem criança diante de novidade, onde o amor estava o tempo todo.

Onde estava a chave. Onde estava o alimento. Maravilhados,

começamos a cuidar de nós mesmos. Começamos a dedicar carinho

e delicadeza a nós mesmos, esses que pensávamos

que podiam vir somente dos outros.

Descobrimos que o interruptor que faz a vida acender

esteve o tempo inteiro no nosso próprio coração."

(Ana Jácomo)


"O amor não lembra do que precisa. Amor é não precisar de nada. É precisar do que acontece depois do nada, ainda que não aconteça. O amor confunde para se chegar ao mistério. Embaralha para não se ouvir. Perde-se no próprio amor a capacidade de amar. Amor é comer a fruta do chão. O chão da fruta. O amor queima os papéis, os compromissos, os telefones onde havia nomes. O amor não se demora em versos, se demora no assobio do que poderia ser um verso. O amor é uma amizade que não foi compreendida, uma lealdade que foi quebrada. O amor é um desencontro por dentro.''



(Fabricio Carpinejar)



"A vida necessita de pausas."

(Carlos Drummond de Andrade)

"Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarinho."


(Carlos Drummond de Andrade)

segunda-feira, abril 19

Estica o fio do tempo, toca com as pontas dos dedos a harpa da vida…






Na parede branca, sonha, imagina sorrisos, beijos e abraços, tempo em gotas que se desfaz calmamente, filhos da neve, desse branco pálido que elimina a idéia bruta.

Lá fora a árvore chora suas folhas, de manhã a luz é fria e deixa tudo em pausa, amargura em pequenas doses…


Alguns lugares são por si só, mágicos, momentos de nostalgia à meia luz…