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segunda-feira, julho 27


Encosto o meu dedo em sua pele, mas ela não afunda। Não é possível। Desabotôo a sua camisa e deito a minha cabeça em seu peito, meu homem de lata। Diante do novo segredo, eu queria chorar, mas posso enferrujá-lo। Então, como viveria em paz sem a sua armadura? Sem nada entender, você se vira e vai embora। E só então eu percebo: a sua armadura é furada, meu amor। Nas centenas de furos sobre a lata, vai aguando todas as plantinhas ao seu redor।Você é, na verdade, um lindo regador...


Rita Apoema

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