Ele é um trevo de quatro folhas achado entre duas pedras. Um louva-deus que traz sempre boas notícias. No baralho, é o às de copas. É uma flor de lótus, uma figa pendurada na correntinha. Um olho grego pra espantar mau olhado. Uma pimenta malagueta no chaveiro. Uma borboleta lilás passeando em frente aos seus olhos. O sol das manhãs de domingo e a lua cheia de uma madrugada. É uma fitinha do Senhor do Bonfim da Bahia pendurada no tornozelo. É um escapulário que é mais do que a sensação de proteção. É a chuva fina que cai nos dias mais inesperados. A sensação de paz. A tranqüilidade transmitida pelo tom de voz. Tem olhos que falam e sobrancelhas que questionam. É um porto seguro. É aquilo que se pede ao soprar velinhas.
É também a saudade mais bonita que irei sentir.

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