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sexta-feira, julho 2

Na  fina camada da lua, ela dança, bailarina noturna saltando entre as estrelas ao som metálico da velha valsa.


Uma chuva de vidro e luz, cortando o pálido corpo, desenhando a vida com o rubro sangue na transparência do vento.

Os pirilampos dos seus olhos desaparecem com o primeiro beijo do sol, no dia alvacento ela ainda dança, na memória, que teima em esquecer sua ausência.


{Bill}

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