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sexta-feira, agosto 13

Costurava estrelas quando chegaste.

Robusto e belo.

Brilhante e calmo.

Costurava e parei.

Observei teus caminhos.

Tive medo e não segui...

O céu me chamava aflito.



Costurava estrelas quando foste embora.

E eu continuei reticente.

Linha indo, linha voltando.

As estrelas brilhavam e eu as unia uma a uma,

sonho a sonho,

faina a faina,

tecendo uma rede brilhante.

Por toda a vida.

Lá de baixo, vejo contemplarem meu trabalho imenso

perdido nesse azul errante.

Lá em baixo eles sonham.

Lá embaixo eles amam.



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