" Tinha um amor, e o amor
a cada dia amava-o sem usar menos
que isso: amá-lo. Imaginou, porém,
que pudesse mais que o ofertado,
mais que, devagar, ser a fortuna
de um mistério às claras. Decidiu: ir
ao coração, ao umbigo imaginado
do sentimento. Mais e mais era
o seu desejo. E do que empreendera
obteve tudo. Mas tudo por ironia,
era menos que menos: amor morto,
tripas, fábula sem serventia.
Eucanaã Ferraz - cinemateca
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