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terça-feira, outubro 5

" Tinha um amor, e o amor

a cada dia amava-o sem usar menos

que isso: amá-lo. Imaginou, porém,

que pudesse mais que o ofertado,

mais que, devagar, ser a fortuna

de um mistério às claras. Decidiu: ir

ao coração, ao umbigo imaginado

do sentimento. Mais e mais era

o seu desejo. E do que empreendera

obteve tudo. Mas tudo por ironia,

era menos que menos: amor morto,

tripas, fábula sem serventia.

Eucanaã Ferraz - cinemateca

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