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quinta-feira, maio 19


 
"E hoje não. Que não me doa hoje o existir dos outros, que não me doa hoje pensar nessa coisa puída de todos os dias, que não me comovam os olhos alheios e a infinita pobreza dos gestos com que cada um tenta salvar o outro deste barco furado. Que eu mergulhe no roxo deste vazio de amor de hoje e sempre e suporte o sol das cinco horas posteriores, e posteriores, e posteriores ainda."

Caio Fernando Abreu

Um comentário:

Jorge Bichuetti - Utopia Ativa disse...

Clara, tua insônia nos trouxe belíssimos poemas, reflexões para se viver com mais intensidade e paz. Abraços comc arinho, Jorge