O que pode um corpo...
Somos presos, prisioneiros
da cela do próprio coração,
coração vazio, nublado, nele,
o negro manto da desilusão...
Onde anda as estrelas que bailavam nos nossos olhares?...
Caóimos num abismo:
escravos da nossa própria solidão -
niilistas, fatalistas e vida alheia
às flores da poesia
aos voos dos sonhos
aos eêxtases da paixão...
Estamos num buraco, um oco, num caminho sem amanhã!...
A vida chora e clama, espera
que reinventemos a utopia
que renasçamos para o amor
numa eterna primavera e
num rebelde emergir de
brilho e florescências,
poesias do devir... n'a ternura no existir...
Jorge Bichuetti
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