Pesquisar este blog

sábado, agosto 9

POEMA III



“A minha Casa é guardiã do meu corpo



E protetora de todas minhas ardências.



E transmuta em palavra



Paixão e veemência



E minha boca se faz fonte de prata



Ainda que eu grite à Casa que só existo



Para sorver a água da tua boca



A minha Casa, Dionísio, te lamenta



E manda que eu te pergunte assim de frente:



À uma mulher que canta ensolarada



E que é sonora, múltipla, argonauta



Por que recusas amor e permanência?”



Intérprete : Maria Bethânia

Nenhum comentário: